Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

S. Valentim

Este ano mudei de atitude (ver post alusivo à data de Fev. 2005). Não me irritei, não me deprimi, não me entupi de chocolates. Pura e simplesmente adoptei a estratégia do não te vejo, não te ouço, não te toco, logo não me incomodas. Pronto... o "desincómodo" foi utópico, ainda lamentei a falta de um ramo de flores amarelas, mas também quer queiramos, quer não somos "banhados" com este espírito amoroso e pegajoso que inunda tudo, neste dia. As colegas comentam os jantares românticos marcados na agenda, os presentes que compraram, os alunos falam das suas conquistas e das cartas de amor que escreveram e, no comboio, andam todos de flores na mão (BUAAAAAAAAAAAAAAA...).

Mas porque o santo não tem culpa que eu esteja mais encalhada do que o Titanic, reuni alguns elementos alusivos à data que me parecem dignos de destaque.
(NOTA IMPORTANTE: ler num misto de ternura e ironia.)

O AMOR É...
... dor que desatina sem doer.
(Camões sabia bem o que dizia)

PRESENTE PERFEITO:
uma rosa com um bombom, um só... para dividir!
(Ideia de um aluno, 11º ano. E ainda dizem que os jovens não percebem disto)

FRASE ROMÂNTICA:
"Até te convidava, mas já não há lugar no carro"
(No comments)

O PROBLEMA DAS CONDICIONAIS:
"Se fosses minha namorada..."
(Pois... )

E assim continuo num "contentamento descontente" a sofrer a tal "dor que desatina sem doer", sabendo que "quero amar, amar perdidamente".
No próximo ano aceito o convite do Hugh Grant para passar com ele o Valentine's Day (LOL).
 
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