Olé! Olé!

Há uns dias atrás, fui, pela primeira vez a uma tourada. Obviamente já conhecia o espectáculo através das transmissões televisivas que me habituei a acompanhar com o papá. Grande aficionado (embora não saia do sofá), o velhote passou aqui à menina a paixão pelas corridas. Foi, por isso, com grande entusiasmo que entrei na restaurada praça do Campo Pequeno.
O espectáculo é lindo! O brilho dos fatos dos cavaleiros e bandarilheiros. A dança dos cavalos e a investida dos touros. O silêncio misterioso e assustador que antecede a pega dos forcados... Os aplausos cheios de entusiasmo e a emoção da volta vitoriosa dos artistas, depois do touro ter sido recolhido. Tudo isto faz bater mais depressa o coração numa tarquicardia exultante de alegria.
Bem sei que o animal sofre e até concordo com as associações de protecção animal, mas, perdoem-me a sinceridade, gosto do espectáculo e tenciono voltar. Até porque descobri que a tourada consegue reunir num só espaço dezenas de gajos. Mas são gajos jeitosos, daqueles que nós já dávamos por extintos. E são tantos!!! (Meninas, as próximas saídas têm de incluir a tourada...).