Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

domingo, fevereiro 11, 2007

Babel

Foi o meu regresso às salas de cinema. Já lá não ia há tanto tempo, que pensei que o mal não tivesse cura. Mas foi um excelente regresso...
Num estilo que faz lembrar "Colisão", este filme faz-nos entrar na vida de várias famílias, unidas por um acaso - uma arma - que acaba por provocar a tragédia, mas também origina processos de catarse pessoal e familiar. Uma verdadeira torre de Babel, onde nem as muitas línguas foram esquecidas e aparecem à mistura com diferentes vidas, diferentes percursos, diferentes atitudes e posicionamentos. Afinal é isto a vida... uma torre de Babel, onde por vezes se morre e, também por vezes, se salvam vidas.
Impossível não pensar no poder que uma arma tem, depois de se ver este filme. Também se fortifica a crença de que este mundo é uma autêntica casca de noz, onde tudo e todos se misturam. No fim, uma só certeza: o homem é pequeno face à grandiosidade do universo, mas basta um esforço ainda mais pequeno e o ser humano cresce dentro de si e aprende a vencer obstáculos e a ser feliz.

Notas importantes:
- o Pitt, com a idade, ficou apetecível (afinal os homens sempre são como o vinho do Porto).
- não sei bem porquê, mas acho que perdi a vontade de ir a Marrocos.
 
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