Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sexta-feira, julho 25, 2008

O Sexo e a Cidade

Confesso que, quando olhei para o bilhete para saber qual a sala em que deveria entrar para rever (sim, rever... fui ver duas vezes) o filme e li Love Room, fiquei desconfiada. Ao entrar deparei com um anfiteatro de cadeiras aos corações e aí assustei-me a sério. Convenhamos que não é o ambiente ideal para quem está em ressaca amorosa.

Mas valeu a pena. Valeu cada cêntimo dos dois bilhetes. Valeu cada coração pintalgado no veludo das cadeiras. Este filme de Michael Patrick King é tudo o que devia ser: bom, feminino, emocionante, divertido, sensual, glamouroso... enfim é O Sexo e a Cidade.

Para quem conhece a série, os 135 minutos passados de retina colada à tela provam que o ambiente retratado respeita a acção e todos os pormenores a que os episódios televisivos nos habituaram. Para quem não conhece é feito um resumo inicial que permite "apanhar" os aspectos principais e assim seguir a história.

Na eterna Nova Iorque, as quatro amigas - Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte - tentam conciliar amor, trabalho, família e todo o ambiente cosmopolita que as envolve, sempre em busca de dois aspectos essenciais: amor e marcas. A ironia e a audácia permitem-lhes viver intensamente as emoções que a vida lhes traz e o público vai saltando da lágrima teimosa para a gargalhada sonora, enquanto acompanha os amores e desamores das inseparáveis amigas.

Um filme a não perder. Excelente retrato do que é actualmente a mente feminina (em ambiente cosmopolita). Óptima relação com a série. Excelentes desempenhos. Boa banda sonora.

Ideias que ficam na cabeça:

  • o que importa é o amor e, por isso, devemos perseguir a vida que nos permita dizer que somos felizes todos os dias, mesmo que para isso tenhamos que abandonar pelo caminho coisas ou pessoas das quais gostamos muito
  • os amigos são a melhor coisa que podemos ter na vida: são eles que riem connosco, que nos limpam as lágrimas e que nos acordam para a vida, quando achamos que viver já não vale a pena

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