Está uma Noite Quente de Verão
Num Verão em que não só as noites, mas também os dias estão quentes, a escaldar, este título é capaz de convencer quem se passeie pelas prateleiras de uma livraria. Trata-se do segundo romance de Isabel Ramos, autora portuguesa que se estreou, em 2003, com Também Tenho Saudades de Tudo.
Terminei-o esta noite, ou melhor esta madrugada, numa das minhas perturbantes insónias. Oferecera-mo um aluno, no final do ano. Comecei a lê-lo com entusiasmo. Uma espécie de romance ensaio que se debruça sobre a vida moderna feminina e todas as questões que ela coloca: trabalho, família, homens, sexo, ... Uma linguagem crua e fria envolve-nos no relato da vida de Mariana (a protagonista) e conduz-nos através do seu desespero, dos seus amores, das suas tristezas e alegrias.
Um livro que interessa pelo retrato pouco habitual e nada tradicional da mulher. Mariana é livre e deseja manter a sua liberdade, foge das relações e dos compromissos que elas representam, ama mas não pode, não quer e não consegue assumir esse amor. Ela é uma mulher que passa pelas coisas sem se fixar, independentemente do sofrimento que essa atitude possa causar.
No entanto, a história torna-se excessivamente repetitiva, na parte final. Sempre o mesmo padrão, o mesmo desenrolar da acção e, sobretudo, as mesmas reflexões quase filosóficas da protagonista. Tudo a terminar num final abrupto, embora interessante, apesar de previsível.
Não me parece uma boa escolha para levar na mala das férias. Talvez saiba melhor depois, no regresso ao trabalho e à rotina diária.
Terminei-o esta noite, ou melhor esta madrugada, numa das minhas perturbantes insónias. Oferecera-mo um aluno, no final do ano. Comecei a lê-lo com entusiasmo. Uma espécie de romance ensaio que se debruça sobre a vida moderna feminina e todas as questões que ela coloca: trabalho, família, homens, sexo, ... Uma linguagem crua e fria envolve-nos no relato da vida de Mariana (a protagonista) e conduz-nos através do seu desespero, dos seus amores, das suas tristezas e alegrias.
Um livro que interessa pelo retrato pouco habitual e nada tradicional da mulher. Mariana é livre e deseja manter a sua liberdade, foge das relações e dos compromissos que elas representam, ama mas não pode, não quer e não consegue assumir esse amor. Ela é uma mulher que passa pelas coisas sem se fixar, independentemente do sofrimento que essa atitude possa causar.
No entanto, a história torna-se excessivamente repetitiva, na parte final. Sempre o mesmo padrão, o mesmo desenrolar da acção e, sobretudo, as mesmas reflexões quase filosóficas da protagonista. Tudo a terminar num final abrupto, embora interessante, apesar de previsível.
Não me parece uma boa escolha para levar na mala das férias. Talvez saiba melhor depois, no regresso ao trabalho e à rotina diária.
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