Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Impressões de viagem... I

Por cima das nuvens, a muitos pés de altitude, sentimo-nos a planar entre o sol e um mar de algodão doce. Quando descemos, ficamos envoltos num nevoeiro frio e espesso que assusta, mas acorda a imaginação e, de repente, sonhamos acordados com heróis montados em cavalos brancos...
E depois a paz... o mar azul-cinza a perder de vista, plano, tranquilo, imenso. Respiramos fundo e vogamos por entre a água e montículos perdidos de nuvens brancas. Esqueço-me da minha hidrofobia e do meu imenso pavor de uma eventual amaragem. Apenas sinto paz e queria poder guardar essa calma em frasquinhos para usar nos dias maus de Lisboa. Neste momento só pensava que acontecesse o que acontecesse a ida aos Açores já tinha valido a pena.

Ao sobrevoar a ilha Terceira, achei piada aos quadrados de campo, em diferentes tons de verde, delimitados por muros de pedra escura. E espalhadas ao acaso lá estavam as célebres vacas açoreanas. Sim, essas mesmas, as que dão o leite para os queijos, o do Pauleta e outros, porque nem todos os queijos jogam à bola.
 
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