Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

terça-feira, agosto 19, 2008

Ainda sem botox, mas a precisar de tinta para cobrir os brancos. Ainda sem crianças (graças aos deuses e aos contraceptivos), mas já com a árvore plantada (uma arvorezinha num vasinho, mas que eu saiba não há condicionalismos de tamanho) e com um blogue publicado (deve substituir o livro, certo?).
Enfim, ao atingir a suposta idade do JC (o superstar e o outro) apenas espero celebrar outros tantos e já agora ir somando sonhos concretizados.
A todos os que partilharam comigo este dia um beijo rico em calorias.

1 Comments:

  • At 9:53 da tarde, Blogger Helena Figueira said…

    Excelentíssima Senhora,
    No dia em que vos escrevo completou-se uma semana sobre aquele, fatídico, em que V.ª Ex.ª, em prova de verdadeiro estoicismo, mui dignamente suportou um repugnante e vil esquecimento. Constitui, então, a presente a tentativa de reparar o irreparável dano por nós infligido a V.ª Ex.ª. E, se só agora surge esta humilde missiva, é porque o ónus da culpa e da vergonha transcendeu e paralisou a fraca força desta pobre alma arrependida.
    Conhece V.ª Ex.ª, com certeza, as contrariedades com que, não raras vezes, nos presenteia a Sorte. Cremos não estar enganadas ao afirmar que dias há em que o mais optimista dos seres correria ao refúgio de um ventre original se tal hipótese se lhe colocasse como realizável. Mas, de qualquer modo, devo confessar-vos sermos nós, os humanos, não o que queremos, mas, infelizmente, apenas o que humildemente podemos ser. Dias há, então, que a pobre humanidade nos pesa tanto que é fácil sucumbir egoisticamente ao peso das hesitações, adiar eternamente o erguer do catre, procrastinar o início da actividade mental para, só depois, nos arrastarmos automaticamente para um duche e anonimamente por uma cidade implacável.
    Serve esta reflexão para, longe de desculpar tão indigno comportamento ou atenuar as suas graves consequências, rogar encarecidamente humana piedade a tão generosa alma.
    Aspirando ao vosso nobre perdão, subscrevemo-nos atenciosamente.
    h.

     

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