Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

A 3 dias de 2007...

... impõe-se o balanço da praxe. Recuei uns meses, até Dezembro de 2005, e fui fiscalizar os desejos que, há cerca de um ano atrás, aqui deixei expressos, para este ano que agora acaba. (Aconselho que procurem o post em causa)

Resultado:
1 - Fui colocada numa escola simpática, com pessoas simpáticas, alunos mais ou menos simpáticos, mas horário incompleto (Podia ser pior! Este ano já estou colocada, numa escola perto de casa, num horário ainda mais incompleto e com alunos que me despertam instintos homicídas...)
2 - Não ganhei o Euromilhões, mas também só jogo muito de vez em quando...
3 - Continuo com a mesma casinha com vista para a avenida e aquecedor a óleo. Porém, quando chove, a avenida transforma-se num rio e, tendo em conta os aumentos das taxas de juro, mais vale esta do que uma que eu não conseguisse pagar...
4 - O príncipe encontrei, mas ele não me considerou a sua princesa...
5 - Ainda não ganhei coragem, mas a necessidade cada vez mais premente, é capaz de resultar em breve.
6 - Pois... sobrinhos não apareceram. A minha irmã arranjou um cão. Isso conta?
7 - Ninguém morreu (pelo menos entre as pessoas mais chegadas) e entre lágrimas e irritações lá fomos rindo...
8 - Não serão "os mais felizes do mundo", mas cada um à sua maneira é feliz!
9 - Não fui a Marrocos, mas fui a Inglaterra (bonito) e aos Açores (sublime)...
10 - Excepto um (puto idiota), todos passaram com boas notas...
11 - Não recebi um Gucci, mas ganhei um Swatch (nada mau).
12 - Portugal não ganhou o Mundial, mas foi um dos 4 melhores.

Cá está! Mudam-se os anos, comem-se passas, bebe-se champagne, desejam-se coisas, mas a verdade verdadinha é que vivemos sempre entre os sorrisos e as lágrimas, as ilusões e as desiluções e aquilo que realmente conta é estar vivo (que, não se esqueçam, "é o contrário de estar morto", como dizia a grande filósofa Lili Caneças).
 
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