Anjos e Demónios
Farta de assistir à limpeza e arrumação da escola porque a Sra. Ministra amanhã vai lá (diga-se que, desde Setembro, nunca vi aqueles vidros serem limpos e irrita-me o facto de ter a sala de professores, supostamente local de trabalho em época de reuniões, transformada numa cave de arrumações desarrumadas só porque há que engalanar os espaços que os pezinhos da sra. irão percorrer), ... Prosseguindo, farta dessas lides de ménage, decidi aproveitar o tempo entre uma vigilância e uma reunião, para ir ao cinema. Adoro estas escapadelas para a sala mais próxima!!!
Em cartaz, àquela hora só havia a continuação das aventuras do Dr. Robert Langdom. Talvez porque não tenha lido o livro, este filme agradou-me mais do que o Código Da Vinci, mas senti falta da inimitável Audrey Tatou. A personagem feminina não revela grandes artes de interpretação e não desempenha nenhuma função essencial à intriga, parece servir apenas a ideia comercialóide do possível romance, que afinal não existe nem sequer se vislumbra.
A história segue o ritmo e as pegadas do filme anterior. Hanks continua fenomenal no papel e muito mais sexy, diria eu (mas eu tenho a pancada dos homens mais velhos, como sabem...). Os cenários (a acção passa-se em Roma e no Vaticano) são belissimos e valem bem a ida ao cinema.
Sem dúvida a não perder e até a guardar, quando sair em DVD, para os apaixonados pela História ou simples amantes do actor ou do género de filme. Factor lamentável: a falta da Tatou.
Cheguei atrasada à reunião, mas valeu bem a pena.