Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sábado, junho 24, 2006

E se mais alguém me pergunta o que tenho eu juro que GRITO! Eu não tenho nada... não ando doente, não ando triste, não ando chateada,... só tenho muito trabalho, mas prefiro a não ter nada para fazer. Párem de me chatear!!!!

Coçar Onde é Preciso!

Depois de andar pelo país a fazer rir mais de 40 000 pessoas, a divertida análise social de José Pedro Gomes regressa a Lisboa. Com muito humor e energia, o actor critica e comenta as várias facetas do "portuga", as marcas que nos caracterizam enquanto povo, os principais acontecimentos de importância social, enfim... os incómodos, inquietudes e perplexidades de todos nós.
Num espaço que para além de bonito é tecnicamente muito bom - Auditório dos Oceanos, Casino de Lisboa - José Pedro Gomes coça onde é preciso, sempre de forma humorada e bastante energicamente.

Foi, sem dúvida, um serão muito bem passado. A companhia era agradável (éramos muitos... por favor não comecem a bombardear com perguntas), o jantar no Pasta foi bom (já nos podiam fazer um desconto... é que em caso de dúvida, acabamos no Pasta Café), ver montras com a Fifas é sempre excelente, muito de "gaija"...
Temos de pensar no próximo!

Sem Papas na Língua!


Para além de "escritora de pacote", assim como as sopas, percebem? São rápidas, mas sem sabor e nada nutritivas! Inês Pedrosa é lourissimamente burra. Depois de opinar de tal forma sobre o insucesso escolar, dizendo que a culpa é dos professores, assinou de vez o seu atestado de estupidez crónica. Ganhe juízo, minha senhora, e abra a boca apenas quando for para dizer algo inteligente. Não fale do que não sabe.

domingo, junho 11, 2006

Força portugal

O primeiro jogo já é nosso! 1 - 0 contra Angola.
Esperemos agora que o México não nos seja demasiado picante e que o Irão não represente uma ameaça nuclear.

Este blog apoia a Selecção Nacional!

Feira do Livro

Quase, quase a acabar, não deixem de ir à Feira do Livro de Lisboa. Termina já dia 13. Espero conseguir ainda passar por lá!

Código Da Vinci

Confesso que ia a medo! Como tinha gostado bastante do livro, estava assustada com a possibilidade de o filme me deixar frustrada. Único consolo... a interpretação de Audrey Tatou: a eterna Amélie não me deixaria defraudada.
Mas o filme é excelente! Com muito poucas ou nenhumas alterações ao enredo escrito, nem a opinião pública suportaria tal, depois do retumbante êxito que foi o livro, o filme consegue surpreender, ainda assim. A ideia de montagens sobrepostas com cenas de época para enquadrar a história ou "desenhar" os pensamentos e memórias das personagens resultou na perfeição. A dupla Hanks e Tatou funciona muito bem. A interpretação de Silas é magnífica. O ritmo, que alguns acusam de ser lento, está na medida certa. A não perder. Único risco: ficamos com vontade de reler o livro.

(P. e S. temos de combinar mais vezes estes "movie moments". São excelentes. Sim, P. já percebemos que "gostaste muito do filme", fofa!)

segunda-feira, junho 05, 2006

Num momento em que, apesar de adorar a minha profissão, me sentia desmotivada e começava a equacionar a hipótese de mudar o rumo da minha vida, vi algo que me surpreendeu e me fez repensar esta ideia. Os professores da Escola Secundária da Maia receberam a Ministra vestidos de negro para demonstrar o seu luto triste pelo actual estado da educação, em Portugal.
Parabéns, colegas, pela ideia e pela coragem! Espero que haja mais manifestações desse género. Até porque, claramente, a Ministra ficou "fula da vida".
É que não é boicotando os Exames Nacionais nem agendando greves e manifestações para dias de ponte que os professores vão dar a conhecer a tristeza e o desconsolo com que, actualmente, exercem a sua profissão.
Mas também não é descredibilizando a classe docente, retirando-lhe direitos há muito adquiridos (sendo que alguns dos quais resultam também em favor dos alunos: é impensável considerar produtivo o trabalho de um professor de 60 ou mais anos de idade junto de uma turma de 30 ou mais alunos) ou tranformando-a num alvo fácil do descrédito da sociedade em geral que a qualidade do ensino e os resultados escolares dos alunos vão melhorar.
Vistamo-nos, pois, de negro porque trata-se de enterrar de vez o ensino público de qualidade.
 
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