Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Sem Reservas

Esta comédia romântica com a bela Zeta Jones promete umas horas de entretenimento sereno, romântico, gourmet e divertido. Numa história que não consegue fugir ao cliché dos filmes deste género, sempre se conseguiu evitar o riso fácil, chegando mesmo a levar à lagrimazinha no canto do olho. As interpretações são banais mas competentes e a produção revelou cuidado com os detalhes.
O enredo dança entre pratos requintados e faíscas amorosas, enquanto apela ao sentimento e à diversão.
Quase, quase a sair de cartaz, a ver para ocupar um serão, agora que o frio já se avizinha. Se já não for a tempo, esperar pelo dvd e aproveitar o sofá num pós-jantar enrolado na mantinha.

quarta-feira, outubro 24, 2007

A circular na net...

Vida de Professor

Um tipo vai a andar pela rua quando, de repente, um assaltante mascarado lhe aponta uma arma e diz:
- Passa para cá o relógio!
O coitado dá-lhe o seu Rolex falso e o ladrão reclama:
- O que é isto? Esta merda não vale nada! Passa a carteira...
O homem dá-lhe a carteira de plástico, imitação de Pierre Cardin e o assaltante encontra nela um passe de autocarro, 2 senhas de refeição e cinco euros. Já meio lixado, o ladrão diz:
- Tu és uma merda mesmo... o teu casaco está gasto, os teus sapatos rotos e a única coisa que parece que presta é uma reles imitação barata! Afinal, que merda fazes na vida?
O tipo responde, quase a chorar:
- Sou professor!
E o ladrão, tirando a máscara, abraça-se a ele e diz:
- Desculpa lá, colega! És mesmo? E ficaste colocado? Em que escola?


Teria piada se não fosse tão quase verdade... E o pior é que só pode ter sido inventado por um professor, porque é mesmo assim que nos falamos.

sexta-feira, outubro 19, 2007

A Vida Interior de Martin Frost

Numa sala com apenas 3 pessoas, revivi a sensação de "gastar" a hora de almoço para ir ao cinema avec moi même.
O filme de Paul Auster foi filmado em Portugal, na zona de Sintra, mas vale bastante para além disso. Conta-nos a história de Martin Frost, um escritor em busca de descanso, que decide refugiar-se na casa de campo de uns amigos, onde conhece Claire. Esta misteriosa mulher ilumina-lhe os dias e fá-lo apaixonar-se.
Enquanto vivem esse novo romance, Martin inicia uma nova história, cuja escrita avança rapidamente, até que percebe que, à medida que esse trabalho avança, Claire vai morrendo. Ela é a sua musa inspiradora e quando o trabalho estiver concluído, Claire morrerá.
A partir daí a vida de Martin transforma-se num jogo contra "eles" (os líderes das musas ?) de forma a conseguir manter viva e a seu lado a mulher/musa que ama.
É um enredo subtil, filmado de forma lúcida e límpida. As interpretações são muito boas. A importância dada à captação dos sons da natureza e de algumas imagens naturais transforma o filme num espaço quase zen... impossível não sentir tranquilidade, apesar de estarmos a acompanhar o drama romântico da personagem.
Saliente-se a beleza dos espaços (escolhidos de forma a serem universais) e algumas cenas mais cómicas (a minha escolha vai para o momento anti-Bush, em que a critica é explícita e divertida).
A ver, rapidamente. Está em poucas salas por não ser "comercialóide" e deve sair do cartaz bem depressa, pelos mesmos motivos.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Dito por um maquinista do Metropolitano de Lisboa, após 10 minutos de um abrir e fechar de portas e acender e apagar de luzes irritante e desesperante:
"Srs. passagêros, ê vô experimentar a andar. Se der deu, se nã der..."


Ficámos sem saber o que acontecia "se nã desse", mas deu e isso foi o mais importante.

Eles andem aí...

... valha-nos a Nossa Senhora das Dietas!!!

quarta-feira, outubro 17, 2007




«Being a bachelor is not really important. What is important, though, is not to be "unhappily" married.»
George Clooney

Para além de incrivelmente bonito e sexy ainda é inteligente...

Super Mulher

Todos somos heróis por acaso, pelo menos uma vez na vida. Hoje foi a minha vez.
Ia eu metidinha nas minhas ideias e a pensar com os meus botões quando, ao passar por uma carrinha dos CTT, estacionada junto ao passeio, dei de caras com um carteiro aflito trancado na parte de trás da mesma. Lá estava o desgraçado, com cara de carta sem selo, junto das encomendas, com a chave na ignição e a porta sem dar de si.
Depois de várias tentativas, lá consegui libertar o homem. Ganhei um sorriso e um aperto de mão simpático e a tudo isto juntou-se a alegria de saber que contribuí para que as encomendas lisboetas fossem todas entregues, sem mais delongas.
Despedi-me recomendando-lhe que tocasse sempre duas vezes...

segunda-feira, outubro 15, 2007

Amanhã quero acordar aqui...



... longe de tudo e no meio de coisa nenhuma.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Um Coração Poderoso

Em dia de novas sensações porque a vida é uma emoção e só assim vale a pena, fui ver o mais recente filme protagonizado por Angelina Jolie. Tinha-me deixado entusiasmar pelas criticas que lera algures e que falavam num excelente filme e numa Mrs. Brad Pitt séria candidata a um óscar...
Pois ainda bem que não me lembro onde li tamanho disparate, senão iria pedir livro de reclamações.
Não tenho nada contra os factos verídicos que levaram à realização do filme e até acho louvável que se homenageie um profissional que morreu de forma tão desumana no exercício das suas funções, apesar de achar que qualquer jornalista que trabalhe num cenário de guerra ou de conflito sabe os riscos que corre. São opções!
Contudo, o filme é uma verdadeira seca, digna de proporcionar boas sonecas. Imagine-se um noticiário televisivo prolongado até à exaustão... é assim o enredo. Para além disso, cita nomes e factos que só quem esteja minimamente familiarizado com o ambiente em questão (guerra no Afeganistão, Paquistão, Índia,...) conseguirá perceber.
Quanto à interpretação da Jolie, também não me convenceu. Nada que eu, no redil da minha ignorância, considere digno de uma estatueta dourada. Nem sequer percebi porque é que o grito que a personagem emite quando é informada da morte do marido (momento excessivamente longo, em minha opinião) é igual aos gritos que profere no momento do parto, mas isso poderá ser o meu espírito antimaternal a fazer das suas...
Enfim... filme a alugar em dvd quando as vicissitudes da vida causarem insónias profundas.
NOTA: o meu próximo filme tem de ser uma comédia.

quarta-feira, outubro 03, 2007


 
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