quarta-feira, março 28, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
Ora finalmente parece que o blogger voltou ao normal e que os meus posts vão realmente aparecer. Entretanto estou a pensar processar o Gmail, por danos "postitícos", pois escrevi uns três ou quatro textinhos que, modéstia à parte, estavam geniais e não os consegui publicar. Não se faz... isto influencia as "Tágides minhas" que entram em greve e se recusam a dar-me "engenho e arte" para ir enchendo aqui o cantinho.
Espero que não se volte a repetir...
Espero que não se volte a repetir...
sexta-feira, março 02, 2007
Ouvido de passagem, no comboio:
- Era tão nova, coitada! Vou sentir imenso a falta dela!
E, de repente, a coisa bateu-me com força: se eu morresse, alguém sentiria "imenso" a minha falta? O que deixava de mim, neste mundo? Durante quanto tempo iriam os familiares e amigos sentir saudades? E sentiriam saudades?
O problema destas avaliações da vida é a ausência de respostas. Ou então é mesmo a vida que está errada e, na verdade, nada ficaria de mim, caso desaparecesse.
Esta ideia faz doer. É uma espécie de "dor de pensar" como a do Pessoa, mas ele ainda deixou a sua poesia. Eu deixaria o quê? E vêm-me à ideia as palavras da S. que há bem pouco tempo me relembrava aqueles três objectivos de vida sobejamente conhecidos: "Ter um filho; plantar uma árvore; escrever um livro".
Vazio total..... sinto-me a linha direita que assinala o fim, nos monitores de hospital.
- Era tão nova, coitada! Vou sentir imenso a falta dela!
E, de repente, a coisa bateu-me com força: se eu morresse, alguém sentiria "imenso" a minha falta? O que deixava de mim, neste mundo? Durante quanto tempo iriam os familiares e amigos sentir saudades? E sentiriam saudades?
O problema destas avaliações da vida é a ausência de respostas. Ou então é mesmo a vida que está errada e, na verdade, nada ficaria de mim, caso desaparecesse.
Esta ideia faz doer. É uma espécie de "dor de pensar" como a do Pessoa, mas ele ainda deixou a sua poesia. Eu deixaria o quê? E vêm-me à ideia as palavras da S. que há bem pouco tempo me relembrava aqueles três objectivos de vida sobejamente conhecidos: "Ter um filho; plantar uma árvore; escrever um livro".
Vazio total..... sinto-me a linha direita que assinala o fim, nos monitores de hospital.