Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

domingo, maio 30, 2010

O amor deve ser, sem dúvida, a coisa mais ridícula da vida humana. Deixa-nos irracionais e completamente ilógicos, capazes de coisas absurdas e de comportamentos estúpidos e condena-nos, normalmente a um sofrimento enorme que nada consegue apaziguar. Afinal porque razão nos apaixonamos? Porque nos deixamos chegar ao ponto de amar alguém? E quando isso acontece, há a mínima possibilidade de sermos felizes, de viver esse amor de forma eufórica, mas credivelmente feliz? Será possível conjugar as "borboletas no estômago" da paixão e a felicidade?

O que realmente perturba no que ao amor diz respeito é a falta de respostas credíveis. Há quem acredite que é possível teorizar o amor, transformá-lo em gráficos e diagramas, analisá-lo e explicá-lo de forma lógica. Também há quem acredite em bruxas e em ovnis!!!

Acredito que se possam analisar comportamentos, explicá-los de acordo com teorias psi-qualquer-coisa, justificá-los de forma respeitável, mas nunca conseguiremos chegar ao cerne da questão, nunca conseguiremos dominar esta "dor que desatina sem doer" e acabaremos sempre por perder qualquer coisa. E mesmo assim, contra todas as expectativas, continuaremos à procura dessa Índia que nos atrai, independentemente das tormentas: o amor!!!

quarta-feira, maio 12, 2010

M/18

Sempre achei piada ao título escolhido por Miguel Esteves Cardoso para um dos seus livros de crónicas. Título já velhinho, mas sempre muito actual: "O Amor é Fodido".
Eu não escrevo nem publico coisas, mas se o fizesse usaria uma versão mais aprofundada da coisa. Algo como: O FILHO DA PUTA DO AMOR É FODIDO COMO O CARALHO!!!!

sábado, maio 08, 2010

Apetece-me (e apeteceu-me)

Apeteceu-me não ter apetites no mês de Abril! Pela falta de reclamações, deduzo que não haja seguidores fiéis dos apetites desta gaja mal parida (sem ofensa à fantástica mãe que me gerou e que fez um trabalho excelente de moldagem, mas nem tudo o que somos resulta da educação e o estupor do destino lixa-nos a cada esquina desta coisa a que chamam vida).
Este mês apetece-me desapetecer!!! Queria ter poder sobre "este comboio de corda a que chamam coração" e intelectualizá-lo a tal ponto que ele passasse a ser razão pura e absoluta (como o vodka... já me perguntei se faria efeito, mas parece que dá uma ressaca de caixão à cova).
 
Counter
Counter