Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Comer, Orar, Amar

"É um filme que dispõe bem!" Foi o comentário que ouvi, quando anunciei que ia fugir da escola e refugiar-me no cinema mais próximo. E sim, a profecia cumpriu-se. Não saí da sala exultante de alegria nem aprendi a lidar com as minhas crises e problemas pessoais; não me descobri nem aderi à ideia de "enviar amor e luz" ou de nos perdoarmos a nós, antes de perdoar os outros, mas gostei do filme e saí bem disposta.
O argumento baseado numa obra, ao que parece autobiográfica, é interessante, mas o final "acorderosa-se" talvez demasiado. A banda sonora está muito bem pensada. As paisagens do cenário são sublimes e a interpretação é óptima, não fosse estar a cargo de grandes nomes da sétima arte.
E já que falamos disso, a grande questão que se me levantou (sim, porque também se me levantam coisas) foi a seguinte: por que razão inexplicável nunca eu me tinha posto em Javier Bardem, com o devido respeito, claro. Não sei bem porquê, achava-o demasiado grande, meio achavascado (o que quer que isso seja, mas sempre achei que a palavra lhe assentava bem), uma espécie de ogre armado em pintas convencido. Porém, hoje, e apesar da roupagem abrasileirada da personagem, percebi que o rapaz até tem um "je ne sais quoi" bem sexy e convidativo... Ai Javier, Javier... adonde andas???

domingo, outubro 03, 2010

Meio perdida no véu de uma muito forte dor de cabeça e toldada pelo efeito de quantidades industriais de analgésicos, deixem-me só registar que sobrevivi, na sexta-feira, à minha primeira aula de natação. Não me afoguei, não engoli metade da piscina e acho que a professora não se despediu em desespero. Darei conta dos progressos, se os houver.
 
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