Coisas Doces

Nada melhor que um cartucho de coisas doces para adoçar a vida que, sendo adocicada, resvala por vezes para becos salgados, ácidos e até mesmo amargos.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Não sei se será impressão minha que sou, como sabem, uma "natalodependente" ou se também já se aperceberam que o cheirinho a Natal anda pelo ar. As montras já se vestiram de festa, à noite já brilham as iluminações da época e já apetece trautear o "White Christmas" no metro, mesmo apinhado de gente.

A não perder mais uma aventura do jovem feiticeiro! Se for tão bom como o livro, este filme alcançará tanto ou mais sucesso que os anteriores. Já ouvi dizer (e fica só entre nós) que é realmente bom... Em breve darei uma opinião baseada em factos reais. Que a magia nos encha a vida de cor...

A Cidade dos Deuses Selvagens

Verdadeiramente delicioso e imperdível este clássico da maravilhosa Isabel Allende. O primeiro da trilogia, constituída ainda por O Reino do Dragão de Ouro e O Bosque dos Pigmeus, leva-nos até ao ambiente mágico da Amazónia e desperta instintos ambientalistas e crenças fantásticas, envoltas no nevoeiro das lendas.
"Uma história emocionante e comovente que prende da primeira à última página (...) uma viagem repleta de perigos, maravilhosas experiências e espectaculares surpresas (...)".
Uma verdadeira coisa doce a ler não só pela beleza da história, mas também pela qualidade da escritora.

domingo, novembro 20, 2005

Coisas Verdadeiramente Docinhas!



Não, não me deu nenhuma crise de espírito maternal (acho eu!). Recebi estas imagens num mail e ao que parece são peças feitas em açúcar. Achei-as bonitas e carinhosas e decidi partilhá-las. Considerem-nas um presente de Natal muito adiantado.

sábado, novembro 12, 2005

Aluno: Ó stora, o último exercício é uma seca. É para analisar o quadro da página seguinte.
Prof: E então? Treinas a escrita e exercitas essa criatividade.
(Depois de várias caras feias e de 5 minutos a olhar para a reprodução de O Beijo de Gustav Klimt)
Aluno: Ó stora, isto é sempre a mesma coisa. As mulheres ficam sempre assim todas derretidas, quando recebem um beijo.
Prof: Achas que sim? Repara lá numa coisa, ó machista, se calhar podemos interpretar o quadro de outra forma. Ela está num plano inferior ao do homem, está de joelhos que é uma posição de submissão. Pode não estar "derretida".
(Mais umas caras feias... mais uns minutos de atenta observação...)
Aluno: Pois! Se calhar é verdade. O homem até tem as mãos à volta do pescoço dela. Pode estar a estrangulá-la. E as mãos dela podem estar a tentar libertar-se, mas já sem força, porque ela desmaiou... está a ver... tem os olhos fechados. E repare, stora, as flores nos pés dela, parecem amarrá-la. Este quadro não se devia chamar O Beijo, mas sim A Violação.

E assim se subverteram anos e anos de estudos, análises, criticas e interpretações da obra de Klimt.

Momentos doces de leitura!

Terminei há dias A Capital do grande Eça de Queirós e Valete de Copas e Dama de Espadas de Joanne Harris.
O meu regresso aos clássicos deve-se a uma enorme saudade que me deu do meu autor favorito, já desde os tempos da faculdade. Não há palavras para falar de uma das obras do grande génio, por isso deixo-vos alguns excertos:

A estação de Ovar, no caminho-de-ferro do Norte, estava muito silenciosa, pelas seis horas da tarde, antes da chegada do comboio do Porto. (...)
(...), entre as duas senhoras cheirando a rapé, fazendo à noite uma meia sonolenta, depois do terço rezado com a criada, (...)
(...) uma rapariga gordita e baixa, bonita, de robe-de-chambre escarlate e penteado alto; ao pé dela um indivíduo calvo, de cachaço fradesco, muita cor nas faces rechonchudas, um bigodito grisalho, via-a jantar, com uns olhinhos de ternura babosa, fazendo entre os dedos bolinhas de pão. (...)
- Então você plantava batatas no cemitério, homem?
- Então , porque não, Sr. Arturzinho? Mas lá o Sr. Alves, o da Câmara, começou a implicar. Disse que até era pecado. Pecado é tirar a um pobre o bocadinho do seu negócio. Ricas batatas; também lhe digo, não há terra de semeadura como isto. (...)

Quanto ao romance de Joanne Harris, um dos primeiros a ser escrito, embora tenha sido o último a ser publicado, revela-nos um mundo muito diferente daqueles a que a autora nos tinha já habituado. Numa história de mortos e vivos, somos levados à época vitoriana para desvendarmos os passados misteriosos de algumas personagens. Figuras que tentam compor o passado, construindo um presente perfeito, mas que percebem que nada pode ficar por resolver. É um universo quase gótico o mundo em que estas personagens se movem, mas o sensacionismo da escrita de Joanne mantem-se apurado. Uma história envolvente que prende a atenção e convida a horas seguidas de leitura.

sexta-feira, novembro 04, 2005

PROPOSTAS DOCES

Aqui vão duas boas e doces propostas. Aproveitem!
Eu tenciono aproveitar o Festival de Banda Desenhada da Amadora, no seu último fim de semana. Quanto à Festa do Chocolate, afirmo a minha inteira disponibilidade para aceitar convites, de 8 a 13 de Novembro.


O núcleo central do FIBDA vai ser a nave comercial da Estação do Metropolitano da Falagueira. Quase 2500 metros quadrados para entrar no “mundo dos quadradinhos”...
O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) abre as portas no dia 21 de Outubro e só as encerra a 6 de Novembro. Esta é a sua 16ª edição.
O FIBDA descentraliza, novamente, exposições por outros equipamentos municipais: Galeria Municipal Artur Bual, Casa Roque Gameiro, Recreios da Amadora e Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem.
O “Sonho” é o tema central da edição 2005 que apresenta exposições colectivas e individuais. O autor português em destaque é Ricardo Ferrand.
O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) é anual e existe desde 1990.


Esculturas em chocolate já estão a ser preparadas
A Câmara Municipal de Óbidos em parceria com o Centro de Formação Profissional do Sector Alimentar da Pontinha iniciou, em Junho, um Curso de Formação na Área das Peças Artísticas em Chocolate. As esculturas, que têm como tema “O Mundo do Cinema”, já estão a ser preparadas. A organização prevê ter em exposição cerca de 100 peças.
O Maior Salame de Chocolate
Durante os dias do Festival vai ser realizado o maior salame de chocolate do mundo, com 100 metros de comprimento. O salame depois de confeccionado será distribuído pelos visitantes às 17 horas no dia 12 de Novembro.
Passagem de Modelos em Chocolate
A edição deste ano conta com uma novidade que vai deixar todos os visitantes deslumbrados. A equipa técnica do Festival vai realizar várias peças de vestuário em parceria com o Centro de Formação Profissional da Industria de Vestuário e Confecção e acessórios em chocolate que, no dia 11 pelas 21:30, na cerca do castelo, irão servir de base para um desfile de moda.
www.festivalchocolate.cm-obidos.pt

terça-feira, novembro 01, 2005

Recém chegada (há 1 hora e 28 minutos atrás, para ser mais precisa) da terra onde ficaram as lágrimas de Inês e onde as serenatas se vestem de negro, percebi que afinal tenho terra. Eu que sempre me considerei uma "sem terra" uma vez que fui concebida num país africano, nasci noutro, importaram-me para terras lusas beirãs e, só mais tarde, vim habitar a capital, percebo agora que sou "alfacinha" de alma e coração. Que saudades que eu tinha disto tudo... os prédios, o trânsito, o rebuliço, o barulho, o cheiro e os sons de Lisboa. Sabe bem voltar a casa, voltar "à terra"!
 
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