Momentos Doces!

Hoje fui com as amigas M. e C. almoçar ao Café dos Teatros, juntinho ao Teatro S. Luiz, ali no Chiado, perto da Brasileira!
O espaço é muito agradável: amplo sem ser impessoal, requintado sem ser elitista, moderno sem deixar de ser confortável nem acolhedor.
A escolha do local não foi arbitrária... fomos "dar ainda mais trabalho" à amiga L. que lá trabalha (com muita eficiência e simpatia, diga-se).
É, sem dúvida, um espaço recomendável até porque a qualidade da comida compensa. Parece, no entanto, que há por lá uns crepes de camarão que elevam o paladar ao paraíso...

2004... the end!!!

Pois... faltam 3 dias para o final de mais um ano...
3 dias ainda???? Espero que voem. Estou farta deste ano, dos seus presentes cinzentos e tristes e, acima de tudo, do anúncio da SuperBock que repete, incessantemente, os dias que faltam para o fim de 2004.

Mas, porque é fim do ano e qualquer fim implica sempre um balanço, decidi "balançar" o terrível ano de 2004.

Foi um ano de perdas, grandes perdas que ensombrarão para sempre os meus dias. Há pessoas que, quer queiramos, quer não, acabam por ser o centro das nossas vidas e, quando as perdemos, sentimos a falta delas a cada instante. É o que sinto em relação à perda da minha mãe...
E este ano perdi também um tio!
Mas, apesar destes momentos negros, a título pessoal também tenho a registar alguns bons acontecimentos. Comprei a minha primeira casa (não tem, como desejava, lareira nem vista para o mar, mas compensa-se a falta da lareira com o aquecedor a óleo e a vista para a avenida principal do Cacém também substitui a falta das ondas e da maresia... menos romântico, é certo, mas economicamente mais viável). Para além da casa, fiz uma data de novas amizades e consolidei outras. Os amigos são, sem dúvida, o melhor do mundo, iluminam-nos a vida e nunca nos deixam sentir sózinhos!
Também consegui ser colocada logo em Outubro, de novo na escola do ano passado, que, ainda por cima, é, até hoje, a minha escola favorita.

Pesando o bom e o mau, acho que ambos estão empatados, mas porque é importante ultrapassar a escuridão e fazer brilhar cada vez mais intensamente a luz da vida... creio que o balanço a fazer é, apesar de tudo, positivo. Venha 2005 e os seus desafios!!!

Decididamente... ano bissexto é uma bosta!!!

Acabei de ouvir as últimas sobre o terramoto no sudeste asiático! Realmente cruel, devastador, triste...
Sempre ouvi dizer que em ano bissexto aconteciam todas as desgraças. Também sempre acreditei pouco nessa tese popular, mas este ano (e porque até estamos em época de balanços anuais) estou fortemente tentada a acreditar nisso... Senão vejamos: Santana sobe ao poder; morre Sophia de Mello Breyner; Durão no Parlamento Europeu???; Bush ganha, de novo, as eleições; etc... etc... o rol das desgraças foi muito maior. Os factos citados são apenas aqueles que, por motivos vários, me marcaram mais... são, por isso, aqueles que refiro sem precisar usar a memória na evocação dos maus acontecimentos deste ano. Para finalizar, e mesmo quando o novo ano já bate à porta... este terramoto, seguido de tsunamis e todos os seus efeitos devastadores.
No ecran da tv, passam as últimas actualizações: onze mil vítimas e entre elas (história chocante que me fez debulhar em lágrimas) uma bebé de 8 meses arrancada aos braços da mãe e arrastada pela enxurrada da onda gigante. Afinal Deus... ainda agora nasceste e já deixaste de nos proteger?
Diga lá Sr. Bush... esta mensagem divina ou natural, conforme a crença de cada um não lhe diz nada? Deus ou a mãe natureza, em poucos minutos, destruiram mais do que as suas armas e mesmo assim, o sr não aprende!

Ainda bem que faltam poucos dias para acabar este ano que, até em termos pessoais, foi de grande perda e tristeza. Venha 2005 e os seus 365 dias para soprar para longe o azar e a tragédia!

Lá se foi o Natal...

Pois é... o Natal de 2004 já se foi! Não foi bom, nem mau... passou! Confesso que esperava mais magia no ar, mas tirando o frio e algumas gotinhas de chuva nada mais havia no ar!!!
Comeu-se o bacalhau, as couves, as batatas... encheu-se a barriga com as calorias das frutas secas, das rabanadas, dos sonhos, do bolo-rei, dos coscorões (palavra gira, esta!)... e abriram-se as prendas!!! Tudo normal... tudo igual a tantos outros natais! Este Natal, por acaso, o meu sapatinho estava bem recheadinho!!! Foram muitos os presentes e, espanto dos espantos, ... entre eles apenas duas caixas de bombons!!! (Para quem recebia uma média de 5 por ano... grande evolução!)

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrado o Natal, do qual foi lavrado o seguinte balanço:

1º - fez falta a minha mãe (que já não está entre nós... primeiro Natal sem ela!)
2º - o velho das barbas está cada vez mais senil... se estivesse em perfeitas condições de saúde jamais me encheria de presentes. Afinal, não é preciso ser bonzinho todo o ano para ter presentes?
3º - o Natal perdeu magia... não sei bem porquê!
4º - independentemente de tudo... continuo a adorar o Natal.
5º - as luzes da baixa são tão giras!!!! (esta foi a pensar em ti C.)

Coisas Doces de Natal II

Pois é a aventura natalícia ainda continua... falei agora mesmo com a S. que me disse que estava farta do Natal. Até a compreendo e acho que até consigo compreender todos os que dizem não gostar do Natal, mas eu ADORO o Natal!!! E quanto a isso... batatas!!!
Adoro mesmo de adorar! Vibro com as compras e a emoção de tentar descobrir a coisinha linda que vai fazer brilhar os olhos do destinatário do presente. Sorrio perante qualquer árvore de Natal e até no comboio, apertada até quase não conseguir respirar, trauteio uma melodia de Natal (a preferida é a do White Christmas...). Dou pulos quando recebo embrulhos, mesmo que não sejam para mim. Faço listas de pessoas que vão receber presentes, cartões de Natal (apesar de ter aderido às novas tecnologias continuo a manter viva a tradição dos postais...)... Faço listas de compras e de pratos, doces e salgados, que quero preparar para a ceia e para o dia de Natal.
Obviamente, já fiz uma árvore linda em casa e um presépio com luz e neve ( o pai ajudou...)! E, é verdade, o menino Jesus e os bichos (não os do Torga, entenda-se) estão dentro de uma cabaninha de papelão... a Senhora e o S. José ficaram na rua por dificuldades logísticas... já não cabiam na cabaninha... esperemos que não chova e que a neve não os constipe!!!

Bolas... este vício!!!

Pois é... eu bem tentei dizer a mim mesma: "Kika Maria isso dos blogs é um vicio... isso só te fazer andar ainda mais cansada, porque tu depois só vais querer bloggar e nada de trabalho (entenda-se útil e produtivo, daquele que ajuda a pagar a renda, ao fim do mês) ou descanso!!!"
Mas o vicio, este vicio cibernáutico, não me deixava sossegar! Só pensava nisto e não resisti...
Decidi voltar e dar largas à imaginação... afinal poucos são aqueles desgraçados que aqui virão e menos ainda aqueles que quererão voltar... sejamos sinceros: isto não é o pedaços e muito menos o eelko!
Dando ouvidos a alguns comentários menos simpáticos em relação à cor original do Coisas Doces, decidi mudar... espero que gostem mais!!!
E agora vamos a isto... 3...2...1... blog em acção!!!

Coisas Doces de Natal

E porque é Natal decidi enfeitar o meu cantinho!
Enquanto procurava contos, poemas e outros textos natalícios para criar um placard de Natal lá no colégio, veio-me parar às mãos um texto de Baptista-Bastos que eu lera anos antes, ainda na escola secundária! Lembro-me bem dele porque, sem saber bem porquê me tocou o coração. Não é daqueles textos geniais e formalmente perfeitos, mas a história que conta simboliza muito bem aquilo que deveria ser o espírito natalício!
Espero que também gostem...

Mas houve um bom Natal na minha vida. Um bom Natal inesquecível. Um Bom Natal em que este metro e oitenta e quatro de português, que redige um português inútil, inútil português de metro e oitenta e quatro presumiu ser útil escrevendo num português inçado de erros, coxo, desmantelado - mas feliz. Foi assim: pelas onze e meia da noite de um 24 de Dezembro eu estava na redacção do jornal onde trabalhava. Veio um telegrama de Londres que dizia mais ou menos isto: "Um menino que está a morrer pediu à mãe morangos. Não há morangos em Inglaterra, por esta época do ano. A mãe foi à BBC e a BBC fez um apelo. Um avião em voo escutou-o. Transmitiram o apelo a todos os aviões do mundo. E alguns aviões do mundo atrasaram as suas partidas, transferiram de bojo para bojo um cesto de morngos que fora adquirido na Cidade do México. Os morangos chegaram a Londres." Não havia mais no telegrama; mas era uma grande história de Natal e de amor, numa suave noite de Natal, em que seria radioso relembrar às pessoas que, por vezes, as pessoas conseguem coisas formidáveis.
(BAPTISTA-BASTOS in Cidade Diária)

O Principio da Aventura

Bem... após semanas de insistências/recusas e de "até queria mas não me apetece", cá está ele...
Ladies and gentlemen: o meu blog.
Surgiu da necessidade de conseguir fazer comments não anónimos nos blogs dos amigos e, com a preciosa ajuda da Becksfan, aqui cheguei... não contava vir tão longe, mas cá estou!!!
Não sei se cá voltarei, se darei um futuro a este filho (sim, estou a chorar... isto é como um filho, mas sem a parte das dores), porém achei que não devia deixar morrer virgem este blog recém criado e, por isso, escrevi este post.
De qualquer forma, obrigada aos possíveis visitantes e votos de uma vida cheia de coisas doces!