Comer, Orar, Amar

O argumento baseado numa obra, ao que parece autobiográfica, é interessante, mas o final "acorderosa-se" talvez demasiado. A banda sonora está muito bem pensada. As paisagens do cenário são sublimes e a interpretação é óptima, não fosse estar a cargo de grandes nomes da sétima arte.
E já que falamos disso, a grande questão que se me levantou (sim, porque também se me levantam coisas) foi a seguinte: por que razão inexplicável nunca eu me tinha posto em Javier Bardem, com o devido respeito, claro. Não sei bem porquê, achava-o demasiado grande, meio achavascado (o que quer que isso seja, mas sempre achei que a palavra lhe assentava bem), uma espécie de ogre armado em pintas convencido. Porém, hoje, e apesar da roupagem abrasileirada da personagem, percebi que o rapaz até tem um "je ne sais quoi" bem sexy e convidativo... Ai Javier, Javier... adonde andas???