Encomendas...

Preciso de encomendar umas coisas muito especiais e importantes, sem as quais não conseguirei viver feliz. O problema é que não sei onde encomendar tais preciosidades. Por isso recorro à ajuda de quem, por vontade ou por acaso, visitar aqui este cantinho calórico de blogosfera... Agradeço que deixem as indicações na caixinha dos comentários.

Ora, cá vai:
- um dia com, pelo menos, 30 horas
- um fim de semana com três dias
- um príncipe encantado (pode ser daqueles de curta duração.... desde que sirva para enfrentar a depressão que se avizinha, causada pela data de 14 de Fevereiro, que se aproxima)
- uma viagem de fim de semana a custo zero

... e acho que é só por agora!

Porque será que todas as pessoas que me dizem que não é importante ter uma relação séria com alguém têm uma dessas relações? E o mais grave é que muitas delas são pura fachada, formas complexas de brincar às casinhas, não se baseiam em "amor puro", construiram-se do nada ou a partir de emoções superficiais para preencherem os vazios de duas vidas... são apenas formas de acomodação, sem qualquer esperança de evolução.
Percebem agora porque vos ignoro? Até podem ter razão, mas como acreditar nisso? Não servem de exemplo... Além disso há coisas que temos que descobrir por nós, situações que temos de viver, aprendizagens que fazem parte do nosso percurso individual. Mesmo que o resultado seja um serão embebido em lenços de papel, na companhia do filme mais lamechas do clube de video.

Saúde doente

Parece que a Saúde está doente, em Portugal. Senão veja-se:
- fecharam-se maternidades e, quase todos os dias, ouvimos relatos de bebés que nascem em ambulâncias;
- as urgências de um dos maiores e mais importantes hospitais da capital entraram em ruptura e só o Ministro não viu (até a ARS percebeu e reuniu de emergência);
- cada vez se paga mais pelos serviços do Serviço Nacional de Saúde;
- cada vez se espera mais pelos mesmos serviços;
- os nossos hospitais estão pejados de médicos estrangeiros que mal entendem a nossa língua;
- os jovens médicos enfrentam problemas de colocação (provavelmente os responsáveis usaram o mesmo programa informático que criou, há uns anos, problemas semelhantes, na colocação dos professores. Mas pelos vistos o "vírus" do sistema ganhou imunidades e desenvolveu-se, uma vez que o problema dos médicos só deverá estar resolvido daqui a um mês).

Recomenda-se o uso de um bom antibiótico, a ingestão de muitos líquidos e o máximo de tempo possível em repouso... a substituição do Ministro se calhar até nem era má ideia.

"Na segunda parte, o Benfica viria a empatar o jogo para o ganhar no prolorngamento. A nossa tristeza foi imensa (...), quando o jogo acabou, dirigimo-nos ao hotel o mais rapidamente possível, (...) para evitarmos ter de testemunhar, ao vivo, as ruidosas comemorações que milhares de benfiquistas já faziam pelas ruas de Lisboa, (...).
Já no hotel, mal conseguimos comer uma canja. (...) De repente disse-me: "Eu não vou ficar mais aqui a ouvir estes mouros. Vamos já para o Porto!". (...)
Quando, em Maio de 2005, o Benfica se sagrou campeão, o Jorge Nuno não aguentou a festa que "os mouros" se preparavam para fazer na cidade do Porto (...), que o fez arrepelar os cabelos, (...)"

Eu, Carolina, Carolina Salgado

Pois é, há canjas que custam a engolir, principalmente quando as galinhas são de Alcântara! Mas esperemos que o Sr. não se arrepele mais, corre o risco de, sendo já acentuadamente careca, ficar totalmente desprovido de cabelo. Habitue-se, Jorge Nuno, Lisboa, às vezes, incomoda!

(Homenagem ao Atlético Clube de Portugal que, classificado na 2ª Divisão de Honra, venceu ontem, por 1 - 0, o "Invicto" FCP)

E nada melhor para assegurar uma alegria duradoura, daquelas que duram mesmo, mesmo, mesmo ao longo de todo o ano, do que ir aos SALDOS. Coisa de gaja, eu sei! Mas sabe tão bem!!!

Acabou-se a festa...

Pronto... comeu-se o bolo rei, desfez-se a árvore, desmontou-se o presépio, deu-se um fim às guloseimas que ainda havia em cima da mesa. Acabou-se a festa, acabou-se o Natal. Apesar de ainda haver algumas iluminações de rua acesas, em breve, estarão apagadas. Fica-se com aquela sensação de nostalgia, de alegria passada, de coisa pouca que se ansiou demais e que agora deixa aquele sabor a nada no paladar da alma. Regressa-se à normalidade, ao trabalho do dia-a-dia e olha-se o calendário, na esperança vã de que as 6 semanas que nos separam do Carnaval passem depressa.

Há quem leve bastante a sério a velha máxima, segundo a qual "Ano novo, vida nova". Para esses vai todo o meu apoio. Mas não se esqueçam que há coisas que não devem ser desrespeitadas: a amizade é uma delas!